quinta-feira, 31 de março de 2011

Emma Zunz - Jorge Luis Jorge - Versão diferente

# No dia quatorze de janeiro de 1922 entrei sorrateiramente na casa de Emma Zunz e coloquei a carta que mentia sobre o suicídio de seu pai no saguão. Logo, ela chegaria e veria a folha.
    Não teria como saber que fui eu, Emma nunca soube da relação entre eu e seu pai Manuel Maier, ou quero dizer Emanuel Zunz. Quando mudou de nome ficou difícil de achá-lo, ainda tínhamos negócios a resolver. Tive que espalhar meu pessoal pela América do Sul inteira à procura desse pilantra que nos enganou. Agora, já está feito, teve o fim que merecia. Um dos meus achou-o no Brasil, mandei-o envenená-lo.
    No final, a polícia achou que tinha sido um suicídio. Emanuel deve ter ficado em silêncio em relação a sua situação. Nem ligava, era melhor assim mesmo. Não tinha mesmo como falar como falar com a filha muito menos pedir ajuda.
    Enquanto caminhava de volta para o hotel onde estava hospedado.  temporariamente fui pensanso no meu programa de amanhã. Ah sim, seguir Emma. É muito provável que não saiba de toda a verdade mas, não posso arriscar aliás, ela é uma Zunz, disse à Emanuel que ia pagar pelo que me fez, mesmo que já esteja morto já no céu/inferno não ligo, ele pagará ainda depois de sua morte.
   
    Segui Emma até o trabalho de manhã. Ela parecia estar em seu normal. Será que tinha visto a carta? Deveria, coloquei-a em um lugar bem estratégico. Após o trabalho, seguiu-a até um clube de mulheres com uma mulher que não conhecia, deviam ser colegas de trabalho. Não pude entrar por ser um "clube de mulheres". Voltou para casa depois, percebi que naquela dia ela havia dormido mais cedo pelas luzes estarem desligadas já às oito e meia da noite.
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